quarta-feira, 29 de abril de 2009

Doença celíaca: que bicho é este?



Você já reparou nas inscrições "contém glúten" ou "não contém glúten" das embalagens de alimentos? Pois é, não estão lá à toa. São fruto de uma lei que obriga as indústrias alimentícias a identificarem a presença ou ausência dessa proteína.

Isso porque o glúten desencadeia uma série de problemas ao organismo das pessoas portadoras da doença celíaca, e não são poucas. Segundo um estudo apresentado no início de 2007 pela Unifesp, que analisou o sangue de 3 mil doadores, 1 em cada 214 eram celíacos.

Seguindo essa média, estima-se que no Brasil existam quase 4 milhões de portadores da doença, a maioria sem sequer desconfiar da sua existência. Um número que merece atenção, pois a doença celíaca é responsável por disfunções que vão desde desnutrição, perda de peso, osteoporose até câncer de intestino. Como os sintomas são comuns a diversos outros males, muitas vezes a pessoa não desconfia que tem a doença e passa anos enfrentando enfermidades e incômodos que poderiam ser evitados com o tratamento. Saibam quais são esses si

COMO O PROBLEMAS SE MANIFESTA?
Não é regra, mas o sintoma mais corriqueiro da doença celíaca é a diarréia crônica. Fezes líquidas ou moles de cor clara são sinal de que alguma coisa não vai bem no sistema digestivo. Essa coisa pode ser a não absorção dos nutrientes pelas paredes do intestino delgado, provocada pela patologia. Isso vale para qualquer faixa etária. "A doença celíaca pode se manifestar tanto em bebês, adolescentes, adultos como em idosos", explica o gastroenterologista José César Junqueira, professor e pesquisador da UFRJ.
Outros sintomas frequentes são perda de apetite, distensão abdominal e anemia crônica."Não se sabe o porquê, mas em alguns casos a prisão de ventre crônica também é sintoma da enfermidade", afirma Junqueira, completando, "certos problemas crônicos sem explicação aparente, que não respondem aos tratamentos, podem ser resultado da doença celíaca, por isso é tão importante médicos e pacientes estarem atentos a essa possibilidade", orienta.
Entre tais problemas estão infertilidade feminina, abortos espontâneos de repetição, hepatite crônica, alterações de humor, apatia e até distúrbios neurológicos, como a ataxia por glúten."A ataxia (que provoca desequilíbrio motor, entre outras coisas) geralmente é causada por alterações do cerebelo, mas pode também ser desencadeada pela doença celíaca", explica a gastroenterologista Vera Lúcia Sdepanian, professora e pesquisadora da Unifesp, em São Paulo. "Mesmo alterações psiquiátricas como a depressão podem ser uma conseqüência, e um sintoma", ressalta.
TRAMENTO:

Não tem jeito, o único tratamento para a doença celíaca é cortar o glúten da dieta.
Medicamentos, por enquanto, só em fase de pesquisa. Pesquisadores na Europa estão testando vacinas que atuariam sobre o sistema imunológico do intestino, mas são estudos que ainda precisam percorrer um longo caminho. Até lá, adeus glúten.
Em um ano as vilosidades e a mucosa intestinal se normalizam e em poucos dias após cortá-lo da alimentação os sintomas desaparecerem. Parece simples, mas não é. "É difícil, sobretudo para os adolescentes, cortar o glúten da alimentação, e a doença vai se tornando crônica, os problemas vão surgindo", diz José César Junqueira. Para tornar o tratamento mais tolerável, é preciso substituir alguns alimentos favoritos.
Entra aí derivado do milho, como amido de milho, farinha de milho, fubá, derivados do arroz, como a farinha de arroz, derivados da batata, tal qual a fécula de batata. Por sorte no Brasil ainda temos a mandioca, da qual temos farinha, polvilho azedo, polvilho doce e tapioca. mo é feito o diagnóstico, as conseqüências da doença, o que acontece ao organismo, qual o tratamento, como pode ser a vida sem o glúten e muito mais!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Rosinutri e I.G.C promove café da manhã

Sempre no final de cada mês a turma da Hidroginastica do Rosinutri juntamente com os membros do Instituto Gullermo Cecotti comemora os aniversariantes do mês com um belo e generoso café da manhã.

O clima de confraternização e alegria é um incetivo a mais para que sempre continuemos com esse trabalho que busca a qualidade de vida das pessoas.

Confira fotos:

terça-feira, 7 de abril de 2009

07 de Abril: Dia Mundial da Saúde


O dia mundial da saúde foi criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), através da preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas do mundo, bem como alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população.

Ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, envolvendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas, em harmonia, definição dada segundo a OMS.

É necessário que informações acerca da higiene, doenças, lixões, aterros sanitários, dentre outras, cheguem à população, pois dessa forma o governo faz um trabalho preventivo, melhorando a saúde da população e diminuindo gastos com a saúde pública.

Sendo de responsabilidade dos governantes, a saúde pública deve ser levada a sério tanto pelos municípios, estados e governo federal. Esses devem cuidar de aspectos ligados às suas responsabilidades, capacidades e verbas.

O saneamento básico é um desses aspectos para se manter a saúde de uma população, pois garante que a água tratada chegue até nossas casas e que as redes de esgotos estejam devidamente encanadas, diminuindo os riscos de contaminação por bactérias.

Campanhas de vacinação também é uma forma preventiva de cuidar da saúde das pessoas, pois através delas é possível evitar doenças e epidemias entre as pessoas.

Participar de pequenas associações também é uma forma de buscar informações sobre a manutenção da saúde, pois estas estão diretamente ligadas a governantes, que devem assumir tais responsabilidades; promover discussões e reflexões visando maior amplitude do tema, buscando soluções para manter o saneamento ambiental, garantindo o desenvolvimento social e econômico de um país.

Outra forma de garantir a saúde de um povo é dando-lhes condições dignas de trabalho, a fim de proporcionar ganhos o suficiente para manter uma alimentação de qualidade. Através de uma boa alimentação as pessoas adquirem uma forma saudável de manter a saúde própria, evitando despesas com planos de saúde e remédios

Rosineide Cecotti
Nutricionista

domingo, 5 de abril de 2009

Qual é a importância do rastreamento e do tratamento do hipotireoidismo subclínico na gravidez?

Há pelo menos três décadas, a literatura mundial vem mostrando que o hipotireoidismo materno na gestação é causa de déficit do desenvolvimento neuropsicológico do concepto, com repercussões sobre o quociente de inteligência (QI) de crianças em idade pré-escolar e escolar.
Contudo, Haddow, em 1999, levantou uma polêmica maior: a de que o hipotireoidismo subclínico não tratado na gestação também influenciaria no desenvolvimento intelectual dessas crianças. Em um estudo observacional, esse pesquisador avaliou o QI de 62 crianças, com oito anos de idade, nascidas de mães portadoras de hipotireoidismo subclínico durante a gestação (tratadas e não-tratadas), em comparação com 124 controles, em uma região sem deficiência de iodo.
Demonstrou que as crianças, de mães com hipotireoidismo subclínico, apresentavam o QI quatro pontos abaixo em relação ao das crianças controles. Esse déficit foi mais evidente nas crianças de mães que não foram tratadas durante a gestação: 19% destas crianças tinham o QI menor que 86, em relação aos 5% do grupo controle, e a média do QI era 7 pontos mais baixa. As crianças de mães tratadas, em contrapartida, apresentaram os mesmos resultados do grupo controle.
O hipotireoidismo subclínico é definido como elevação dos níveis circulantes de hormônio tireotrófico (TSH), sem alterações dos valores absolutos dos hormônios tireoidianos (T4 total, T4 livre, T3) em pacientes assintomáticas. A incidência de hipotireoidismo subclínico durante a gravidez é de 2% a 2,5%. Sabe-se que hormônios tireoidianos maternos têm papel preponderante no desenvolvimento neurológico fetal até a 18 semanas de gestação, quando então, a tireóide fetal inicia sua produção hormonal.
Contudo, alguns estudos salientam que o papel dos hormônios maternos mantém-se até o final da gravidez, apesar de exercer menor influência nesta fase, e determina um desenvolvimento neurológico adequado. Em contexto atual, ainda de indefinição e, considerando-se sua importância, é preciso determinar quando e como rastrear essa enfermidade. Portanto, torna-se muito evidente a relevância dos hormônios tireoideanos no crescimento e no desenvolvimento neurológico e seu déficit no ambiente fetal, mesmo que de forma pouco intensa, parece ser prejudicial.
Logo, o rastreamento do hipotireoidismo subclínico na gravidez ou no período pré-concepcional, bem como seu tratamento, demonstra ser razoável até o momento. Cabe ressaltar, entretanto, que os estudos ainda são poucos e, apesar de serem concebidos com raciocínio envolvente, carecem de melhor metodologia para capitalizar credibilidade em relação ao benefício para essas crianças se o hipotireoidismo subclínico materno estiver sob um enfoque terapêutico.

Exercícios físicos podem retardar o avanço do mal de Alzheimer


Bom condicionamento físico pode diminuir o ritmo de agravamento do mal de Alzheimer, sugeriu pesquisa de cientistas nos Estados Unidos.

O estudo divulgado na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, examinou 121 pessoas com 60 anos de idade ou mais - cerca da metade delas nos primeiros estágios da doença e os demais, saudáveis.
Os portadores da doença e com menor condicionamento físico apresentavam quatro vezes mais sinais de encolhimento do cérebro do que os que estavam em melhores condições físicas.Não foi registrada diferença entre os participantes da pesquisa que não tinham desenvolvido o mal de Alzheimer."
As pessoas nos estágios preliminares do mal de Alzheimer podem preservar sua função cerebral por um período mais longo exercitando-se regularmente e reduzindo potencialmente o volume cerebral perdido", disse Jeffrey Burns, da Escola de Medicina da Universidade de Kansas."Evidências mostram que a redução do volume do cérebro está ligado a um mau desempenho cognitivo, assim, preservar mais volume cerebral pode se traduzir em um melhor desempenho cognitivo."Segundo Burns, este é um dos primeiros estudos a explorar a relação entre as condições cardiorespiratórias de pacientes e o mal de Alzheimer.
Lembrando que a doença não tem cura (por enquanto, esperamos!) e não há uma forma de impedir sua evolução. O exercício físico, como foi provado no estudo que saiu na revista Neurology, é uma possível forma de retardar seus efeitos. Outras formas de prevenção são manter o cerébro ativo com exercícios que estimulam a memória, participar de grupos de atividades e fazer como que o idoso mantenha uma rotina social.