sábado, 22 de maio de 2010

TODO OPODER DA AGUA DE COCO

Para quem quer emagrecer, além de hidratar, a água-de-coco consegue enganar a fome típica que surge nos intervalos entre as refeições. Além disso, ela tem uma outra qualidade fundamental que ajuda na dieta: contém bastante potássio, o que auxilia no funcionamento do intestino. Assim, os alimentos são digeridos rapidamente e o paciente perde peso mais facilmente.

"Tomar um coco ajuda a metabolizar a comida. Isso é muito importante para quem está fazendo dieta", explicou Mônica Monteiro, presidente da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro.

Entre os atributos positivos, a água-de-coco tem, também, poucas calorias. Beber um copo da água da fruta equivale a comer uma laranja inteira ou meia maçã.

"Quando a pessoa que está tentando perder peso tiver fome à tarde, por exemplo, ela pode substituir o salgadinho ou o sanduíche por um copo de água-de-coco. Assim, ela não engorda e deixa de sentir fome", aconselha a nutricionista clínica Débora Auad Tauil.

Outra substância existente na fruta é a vitamina C, mas ela só está presente na água quando o coco ainda está um pouco verde. Um estudo feito pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) mostrou que, para beber água com a vitamina, o coco deve ser colhido com até seis meses de idade. Mas, ele ainda é um pouco ácido nesta época - geralmente é tirado do pé com nove meses e já com pouca quantidade de vitamina C.

Apesar de todas as qualidades, ela não substitui a alimentação equilibrada

Os problemas da dieta de água-de-coco só surgem para quem exagera na quantidade ou para quem decide parar de comer e só tomar a água. A nutricionista Tauil conta que uma de suas pacientes decidiu aderir a essa dieta e passou um mês se alimentando apenas com a água.

A paciente conseguiu perder os oito quilos planejados, mas também ganhou uma anemia grave. Agora, terá que submeter-se a um tratamento médico para se livrar da deficiência no sangue. Isso inclui um regime alimentar que certamente fará com que ela volte a ganhar peso.

"A dieta sempre tem que ser balanceada. Essa história de passar uns meses comendo apenas um alimento prejudica a saúde. Não existe mágica", advertiu Tauil. Além disso, a nutricionista explica que quem quer perder peso parando totalmente de comer deve saber que está fazendo uma opção pouco saudável.

Os especialistas ensinam que uma pessoa não deve perder mais do que quatro quilos por mês. Quando ultrapassam esse limite, começam a correr o risco de desenvolver alguma doença.

Não existem contra-indicações para quem toma entre um e três copos de água-de-coco por dia. Mas problemas podem surgir depois dos três copos. Pessoas que sofrem de diabetes, hipertensão e deficiência renal não devem tomar muita água-de-coco porque ela contém sódio e outras substâncias que podem acirrar essas doenças.

Outro alerta dos especialistas é que, ao se falar em dieta e coco, só sobra mesmo a água. Quem quer emagrecer como Tom Hanks não deve confundir a água-de-coco com o coco ou com o leite/creme da fruta. Só a água tem poucas calorias. Um pedaço de 100g de coco equivale a um bombom e tem 800 calorias, enquanto um copo de 200ml tem apenas 44 calorias.

"Ninguém deve abusar do coco; além de engordar, ele ainda contém gordura saturada", afirmou o endocrinologista Sergio Mirsky. O mesmo ocorre com o leite ou o creme de coco. "Eles também são altamente calóricos e engordam muito," explicou Tamil. "E, como também contêm gordura saturada, ajudam a elevar o colesterol."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Abdomen Globoso

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Origem nos Maus Hábitos Alimentares

No início do século, Dr. Mayr, um médico naturalista austríaco, já havia chamado a atenção sobre a importância de se valorizar o crescimento abdominal como indicativo de significativas alterações digestivas. A partir dessa abordagem se criou o método conhecido hoje como método Mayr (pronuncia Mer).

De uma maneira geral, não temos a noção do esforço que organismo realiza para promover a digestão dos alimentos a cada refeição. Há um forte direcionamento do fluxo sanguíneo para o abdomen. Fígado e pâncreas produzem quantidades significativas de sucos digestivos, etc.


Não é por acaso, que muitas mortes em pacientes cardíacos ocorrem depois da refeição. Poderíamos dizer que o processo da digestão de uma refeição como o almoço, corresponde a um esforço semelhante a quatro quilômetros de caminhada.


A sobrecarga do sistema digestivo por hábitos e dieta inadequados, leva a uma falência progressiva do sistema, evidenciado pelo acúmulo alimentar ao nivel do intestino. Ou seja, o organismo perde a capacidade de fazer a digestão enzimática (pâncreas) e deixa que o alimento passe para o intestino, para ai sofrer a digestão fermentativa bacteriana.

A digestão enzimática é rapida e produz poucas escórias, a digestão fermentativa bacteriana é lenta e produz grande quantidade de gases e produtos tóxicos (disbiose).

Normalmente, o intestino funciona quando o bolo alimentar passa por ele. Em seguida ele se esvazia e entra em repouso. Ou seja, não fica com nenhum conteúdo em seu interior. Por essa razão os cerca de doze metros de intestino cabem dentro da cavidade abdominal.

Quando o intestino passa a ser local de digestão fermentativa, há um acúmulo de alimentos, líquidos e gases em toda as sua extensão, promovendo, assim, um grande aumento do volume intestinal a pressionar a parede abdominal.

Num primeiro momento, temos a chamada retenção de gases, onde o abdomen fica globoso, distendido também no andar superior, como uma bola insuflada. Com a evolução do desequilíbrio, as alças intestinais ficam mais pesadas e pressionam o abdomen inferior (abdomen em avental). Temos aí, o quadro de retenção de gases e fezes.


É comum ouvir um grande comilão, com um abdomen volumoso, dizer que tem ótima digestão, pois come qualquer coisa e nunca passa mal. Ora, ele não passa mal porque já perdeu todos os reflexos que levam uma pessoa a se sentir mal quando come em excesso, como os reflexos gástricos de saciedade, etc.. Neste caso, o alimento passa direto pelo estômago e duodeno e vai sofrer digestão fermentativa no lamaçal que se tornou o intestino.

Muitas vezes, o aumento abdominal dá uma falsa impressão de obesidade. Na verdade essas pessoas não são tão obesas quanto parecem, são sim portadoras de acentuado gráu de má digestão e acúmulo de gases e fezes.

No Brasil, a questão do abdome volumoso é tão corriqueiro entre os homens que passou a ser um coisa quase normal. Temos uma verdadeira epidemia deste desequilíbrio digestivo.

A medicina oficial, que dá pouco destaque às questões acima levantadas, chegou por vias transversas às consequências deste desequilíbrio, quando relacionou o aumento do perímetro abdominal com aumento do risco cardíaco.

Na sua guerra santa ao colesterol, a medicina oficial logo imputou a culpa à gordura abdominal.

A questão não é tão simples assim, a má digestão dos barrigudos afeta todos os orgãos, sobrecarregando e intoxicando todo o organismo.